Você sabia que a humanidade está correndo sérios riscos de extinção por causa de um pequeno inseto de extrema importância para nossa sobrevivencia? Não? Pois estamos sim!, e poucas pessoas estão sendo informadas tanto pela mídia mundial, quanto por governos capitalistas, que pouco se importam com esse tema que tem alarmado muitos pesquisadores e cientistas pelo que está por vir, vamos para explicação.
Antes deve se entender o que significa polinização, veja a foto a baixo.
A queda drástica nas populações do inseto (abelhas) foi batizado de colony collapse disorder (síndrome do colapso da colônia, CCD) simplesmente elas abandonam as colmeias e desaparecem muitas vezes sem vestígios, isso provavelmente ocorre por fatores naturais e pela ação humana, por meio da destruição do ambiente das abelhas selvagens e do uso massivo de agrotóxicos e agroquímicos. No Reino Unido, por exemplo, o número de abelhas equivale a apenas 25% do necessário para a polinização. Segundo a doutora Maria Caldas Pinto, do Centro de Ciências Humanas e Agrárias da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), essa situação tende a se agravar.
O US Fish and Wildlife Service (FWS), que funciona como o Ibama dos Estados Unidos, incluiu sete espécies de abelha na lista de animais em extinção. Só não dá para cravar um prazo para o desaparecimento completo – nosso e delas. “Dizer que ocorreria em uma determinada quantidade de anos é taxativo, mas, se não preservarmos os meios ambientes para mantermos os insetos, a previsão vai se cumprir.
Polinizadores naturais em risco de extinção são ameaça à vida do ser humano.
Colmeias exterminadas por agrotóxicos são um problema mundial. No Brasil, há registros de desaparecimento em todo país de norte a sul, apicultores alarmados sem saber o que fazer.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está investigando o extermínio de abelhas por intoxicação por agrotóxicos mais precisamente em colmeias de São Paulo e Minas Gerais. Os estudos com inseticidas do tipo neonicotinóides possivelmente um fator preponderante. Trata-se de um problema de escala mundial, presente inclusive em países do chamado primeiro mundo, trazendo como conseqüência grave ameaça na produção de alimentos (frutas, verduras, legumes e mel) em todo Planeta.

De acordo com o coordenador geral de Avaliação e Controle de Substâncias Químicas e Produtos Perigosos do Ibama, Márcio Freitas, o órgão está reavaliando, desde 2010, vários produtos suspeitos de causar colapsos e distúrbios em todo Brasil, Segundo Freitas, que integra o Comitê de Assessoramento da Iniciativa Brasileira para Conservação e Uso Sustentável dos Polinizadores, a intoxicação prejudica a comunicação entre as abelhas e isto impede que elas retornem às colmeias, levando ao extermínio dos enxames.
A importância
A vida das abelhas é crucial para o planeta e para o equilíbrio dos ecossistemas, já que, na busca do pólen, sua refeição, estes insetos polinizam plantações de frutas, legumes e grãos. Esta polinização é indispensável, pois é através dela que cerca de 80% das plantas se reproduzem. Como alertava Einstein “se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais, não haverá raça humana.
Albert Einstein (14 de março de 1879 – 18 de abril de 1955) foi um físico alemão conhecido por sua Teoria de Relatividade. Albert Einstein ganhou o Prêmio Nobel da Física de 1921.
Em 2008 uma pesquisa realizada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e observadores de apiários revelou que 36% das 2,4 milhões de colmeias desapareceram ou pereceram.
Esta catástrofe afeta as colônias de abelhas nos Estados Unidos desde os anos 1980, mas se intensificou nos últimos anos. Nos Estados Unidos até 60% das abelhas teriam sumido na Califórnia, e mais de 70% em algumas regiões da costa leste e no Texas no inverno de 2006/2007. Esta dizimação em massa de populações de abelhas está ocorrendo em diversos países e em escala mundial, algumas regiões da Europa foi registrado o sumiço de até 80% da população de abelhas.
No Brasil em algumas regiões o desaparecimento chega a 80%, já começa a prejudicar a floração de diversas frutas e legumes pela falta de polinizacao, em Santa Catarina por exemplo o maior produtor de maçãs no país, a produção está seriamente afetada, pois mais 90% da produção depende diretamente da polinizacao das abelhas, é usado 100 mil comeias, muitos apicultores relatam o sumiço de 50% das comédias simplesmente elas a abandonam e somem sem vestígios.

Assim, as abelhas afetam a nossa vida diariamente sem que nós nos apercebamos disso. A nível alimentar, aproximadamente dois terços dos alimentos que ingerimos são produzidos com a ajuda da polinização das abelhas. A utilização excessiva de pesticidas ou agrotóxicos destinados a matar alguns animais que afetam a agricultura, tem vindo, igualmente, a matar abelhas. De forma semelhante, outros químicos, utilizados para promover um maior crescimento das plantas, prejudicam a polinização, colocando em risco o próprio ecossistema.
Ainda há tempo para reagirmos a este alerta? Antes de tudo o mundo tem que mudar, e a palavra é Preservação, vivemos em um planeta frágil, susceptivel a intempéries, e a cada ação que o enflingimos a essa minúscula bola de pedra, uma reação é devolvida, vivemos no nosso sistema Solar isolados, único a propiciar as condições favoráveis para o surgimento e manutenção da vida para humanos e animais, já existe comprovação científica da existência de milhares de planetas parecidos com a nossa Terra, mas infelizmente estão em distâncias astronômicas, impossíveis de ser alcançados com a nossa atual tecnologia pelo menos em cem anos ou mais, então nos resta é cuidar do nosso planeta, não interferir no curso natural, simplesmente cuidar dele, amá-lo como um filho.