Tim Leach, jornalista da BBC, foi supostamente ameaçado pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) enquanto cobria um famoso caso de pouso de OVNI.

O jornalista da BBC, Tim Leach, fotografado enquanto cobria o caso do OVNI da Escola Ariel. À direita, uma interpretação artística do que os alunos avistaram (Crédito: Andrew Pearce).

Ocorrendo em 16 de setembro de 1994 na Escola Ariel em Ruwa, Zimbábue, o incidente envolveu 62 estudantes que alegaram ter visto uma nave em forma de disco pousar em um campo atrás de seu playground – alguns estudantes até alegaram que eram seres humanoides.

Leach, que na época trabalhava como correspondente da BBC no referido país africano, visitou a escola para investigar o caso. Após filmar uma reportagem e enviar a fita a Londres para transmissão, a fita desapareceu misteriosamente.

Agora, uma fonte que conhecia bem o jornalista revelou que Leach recebeu ameaças da CIA, e que esta agência interferiu na sua história. O Liberation Times conseguiu corroborar esta informação obtendo uma gravação onde um Leach nervoso pode ser ouvido falando sobre o assunto e alertando seus colegas para “terem cuidado”. O jornalista da BBC, que se aposentou como chefe da Associação de Correspondentes Estrangeiros, morreu em 2011 sem poder contar a sua história na primeira pessoa.

Intimidação de testemunhas

Há evidências históricas que sugerem que certos elementos do governo dos Estados Unidos estiveram envolvidos em atividades nefastas para intimidar testemunhas que relataram encontros próximos com OVNIs. Durante uma audiência pública no Congresso em 2023, o deputado Tim Burchett perguntou ao ex-oficial de inteligência de alto escalão e denunciante de OVNIs David Grusch se ele tinha conhecimento de pessoas que foram feridas ou feridas em operações para encobrir ou ocultar tecnologia extraterrestre, ao que Grusch respondeu com um sonoro “Sim, pessoalmente”.

O denunciante referiu ainda que orientou pessoas que tivessem informações sobre homicídios ligados ao encobrimento do fenômeno a contactarem as autoridades competentes.